Quatro mil servidores protestam contra privatização dos serviços públicos

Foto-Valter-Campanato-ABr-03
Foto de Valter Campanato

Retirado do sítio do ANDES: http://www.andes.org.br/imprensa/ultimas/contatoview.asp?key=5882

Os servidores públicos federais atenderam ao chamado do Fórum Nacional contra o PLP 92 e foram às ruas, nesta terça-feira (17/6), protestar contra o projeto que privatiza os serviços públicos, inclusive os essenciais. Em Brasília (DF), a passeata que ocupou a Esplanada dos Ministérios contou com a participação de 4 mil servidores, conforme cálculo dos organizadores, e 3 mil, segundo a Polícia Militar.

Os manifestantes se concentraram em frente à Catedral e, a partir das 10h, percorreram os diversos ministérios para firmar a posição da categoria. A passeata fez uma pausa mais extensa em frente ao Ministério da Saúde, já que o ministro José Gomes Temporão é um dos maiores entusiastas do PLP 92, que privatiza, entre outros, a saúde brasileira.

Atividade parlamentar
Após a passeata na Esplanada, os manifestantes também lotaram o auditório Nereu Ramos, da Câmara dos Deputados, para exigir que o parlamento rejeite o PLP 92 e arquive definitivamente o projeto de lei complementar.

Com a casa cheia, vários deputados se comprometeram a lutar pelo pleito dos servidores públicos. Entre eles, Chico Alencar (PSol-RJ), Fernando Ferro (PT-PE), Vicentinho (PT-SP), Solange Almeida (PMDB-RJ), Jô Moraes (PCdoB-MG), que ocuparam a tribuna para criticar o PLP 92 e outras políticas que contrariam os interesses da classe trabalhadora, como a que institui o fator previdenciário como critério para aposentadoria.

Para o 3º tesoureiro do ANDES-SN, Hélio Cabral, o PLP 92 significa mais um passo no processo de minimização do Estado, pois permite que o setor privado administre setores essenciais como saúde, educação, ciência e tecnologia, meio ambiente, dentre outros. Além disso, agride também Regime Jurídico Único – RJU, porque prevê a contratação de servidores sem concurso público, via CLT.

“A manifestação desta quarta-feira mostra que os servidores estão mobilizados e engajados na defesa dos Estado como responsável pela oferta dos serviços públicos, principalmente os essenciais, como saúde e educação. Vamos continuar trabalhando para que o PLP 92 seja rejeitado pelo parlamento”, afirmou.

Em breve colocaremos mais informações sobre os desdobramentos da Luta contra a “privatização” dos serviços públicos.

Deixe um comentário